terça-feira, 8 de novembro de 2011

Portuário

Foto: blog Space Blog
Santos A Política Nacional de Resíduos Sólidos parte do princípio de que não se deve gerar resíduos, o que é um desafio, sobretudo para a atividade industrial. No porto de Santos, conforme a CODESP, 100% dos resíduos vão ter endereço certo em um prazo máximo de 02 anos: reaproveitamento. O problema é quem vai pagar a conta. Matéria- prima Resíduo sólido tem que virar matéria-prima. Não se trata de “descartar” o lixo para a reciclagem; para os catadores. Já se vem articulando no setor privado, empreendimentos no sentido de fazer a gestão dos resíduos sólidos das empresas. Lixo vai virar de fato um negócio e lucrativíssimo! Educação ambiental e a outra também Não há como evitar a geração de resíduos sólidos na área portuária sem educação ambiental. O problema é que além desta, tem a outra e a outra – vai lá – a outra a gente sabe em quantas anda dentro e fora dos portos. Mar sujo O mar não está para peixe. O mar está sujo e não se trata só da beira da praia.  Quem o polui? Os navios? Não: a terra suja.  Resíduos navios Há um compromisso dos portos brasileiros de receberem os resíduos dos navios. Caso contrário os resíduos seriam descartados em alto-mar. Municípios Algo que foi ventilado é que não dá para fazer a gestão dos resíduos sólidos dos portos sem a participação dos municípios. Faz-se necessário uma ação conjunta. A política nacional de resíduos sólidos prevê esta atuação conjunta: União, Estados e Municípios articulando planos para gestão. Fala-se, assim, na atuação das regiões metropolitanas. Um aterro sanitário deve servir não só um município, mas uma região – mais ou menos a idéia dos presídios. IBAMA O berro é o mesmo: demora muito o processo de licenciamento no IBAMA para a área portuária. Itajaí tem os seus processos aprovados pelo FATMA. O IBAMA autorizou. Bom para cá. Descentralização.  Um porto não é igual a outro A justificativa pela demora é que um porto não é igual a outro porto. É o que diz o IBAMA quanto à demora do licenciamento. Mais uma razão para descentralizar. A outra justificativa A outra justificativa é de sabença comum: falta pessoal para tocar à frente o licenciamento. Traduzindo: falta serviço público. Enquanto isto sobra carga: tributária. Porto do futuro; conclusão: Sem gestão ambiental não vai de jeito e maneira. ...Depois disto veio a Hora do Brasil.

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