sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A eficiência do vôo da galinha

Arte: Radar Sebrae/Pr
São dois fatores: (i) fator interno: da fronteira do portão para dentro, a empresa brasileira é eficiente e competitiva; (ii) fator externo: da fronteira do portão da empresa para fora, falta eficiência e falta competitividade. Conclusão: “Exportar – no Brasil – é ir além-fronteiras... do portão da empresa.”

Toda empresa tem o governo que merece? O “índice de eficiência dos governos” responde. Este é o nome. Trata-se de um índice que mensura a eficiência de um governo com relação ao desempenho do setor empresarial. O Google deve explicar melhor como ele – o índice – funciona e o nome da organização internacional que o criou. Estava ainda estremunhado do sono quando cheguei no SENI, e por conta de uma Opa a mais acabei perdendo a referência... mas o Google ...ogoogletáipraisto...

O que deve ser feito, dever ser feito, poxa! Temas suprapartidários são temas suprapartidários. Jogo-de-perde-e-ganha é jogo de salão, mas não do salão do Congresso Nacional. A corrupção endêmica - que talvez a origem remonte à época em que o primeiro funcionário público português foi degredado na pindorama – é um desalento, no entanto ...poxa!...

A eficiência dos governos. A eficiência das empresas. A eficiência do vôo da galinha. A segunda depende da primeira, para que não seja a terceira, a tentativa de posicionar a marca e a mercadoria no mercado internacional. Exportar não é ir além-fronteiras. É ir além dos portões da empresa. Então, investimento em infraestrutura é questão de ordem ou vamos virar o Tibet!

Depende de investimento em infraestrutura para exportar e, também, para competir com os importados. Não se trata de investimento em infraestrutura social: comida, letra, futuro! A conta está em dia, basta ver o tamanho da carga tributária. A infraestrutura é para exportar além dos portões da empresa, ou seja: rodovias, portos, cabotagem, transporte ferroviário, mobilidade urbana, etecetera. O governo tem que pagar a conta. O problema da eficiência do vôo da galinha está – também e bastante - na logística. O custo do frete brasileiro é um dos maiores do mundo. Exportar é ir além das fronteiras do portão da empresa.

Muito bem lembrado – de soslaio – dois tópicos por um dos palestrantes: o primeiro, um erro histórico de estratégia; o outro: uma medalha de honra. Juscelino optou pela indústria automobilística – Washington Luis já havia optado pelas estradas; lembro disto das aulas no liceu... – A medalha de honra é o fato de que a industrialização no Brasil se deu efetivamente a partir de CSN, ou seja, em pouco menos de cem anos – 60 anos – industrializamos o país.

Fala-se de forma temerária em “desindustrialização”. Vista sob dois primas: participação da indústria na geração de empregos; participação da industria no PIB nacional. Os números do gráfico apontam para o menos infinito. Este assunto – desindustrialização – é alvo de controvérsia. Há a tecnologia que contribui para a diminuição de postos de trabalho, como também, há o aquecimento do setor de serviços.

Há uma outra desindustrialização. Aquela que faz norte-americanos adentrarem uma magazine de shopping para comprar a etiqueta chinesa. Lá está acontecendo isto. A indústria nacional resolve não só parar de exportar, voltando-se para o mercado interno, mas parar de produzir e passar a importar; porque é mais barato vender o que vem de fora.

Ventos são ventos e se os chineses vão ou não abrir um sindicato em cada esquina, podemos virar o Tibet enquanto isto.... Sobretudo, se não bastasse o investimento chinês na área portuária “deles”, já pensam em investir em portos...aonde?.. Na pindorama!

Por último: a reforma tributária. Dela não falo nada. Todo mundo sabe o tamanho dos 40%, mas fica sempre a pergunta: se tivéssemos feito uma reforma política vinte anos atrás, quanto seria os 40%?

Nas perorações: parabéns à organização do SENI.

- Fim -

Rua Albano Schmidt - Joinville

Comissão aprova fiança em caso de multa de trânsito para veículo licenciado no exterior

Conheça Boston, a cidade mais inovadora do planeta

Luiz Henrique: projeto troca modelo de punição pelo de incentivo à preservação

"Vamos operar uma substituição da política policialesca pela política de incentivos econômicos e creditícios, de privilégios para os agricultores familiares e de reconhecimento de situações históricas e consolidadas - disse."

Porto deve R$ 700 mi a trabalhadores

Pagamento do Simples para empresas de SC é prorrogado

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Câmara aprova fundo para financiar micro e pequenas empresas exportadoras

Santa Catarina é eleita o melhor destino turístico do Brasil pela 5ª vez

Empresa é condenada a pagar R$ 30 mil para família de vítima de atropelamento

A Rotasol Transportes Urbanos deve pagar indenização de R$ 30 mil para os quatro filhos de M.J.C.S., que morreu em virtude de atropelamento causado por ônibus da empresa. A decisão foi da 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE).

Consta nos autos que M.J.C.S. atravessava, em 4 de abril de 2000, o cruzamento da avenida Francisco Sá com a rua Cruzeiro do Sul, em Fortaleza, quando foi atingida pelo veículo. Segundo testemunhas, o motorista do coletivo poderia ter evitado o acidente, pois o ônibus estava a, aproximadamente, 30 metros da vítima, no momento em que ela iniciou a travessia. A mulher não resistiu e veio a falecer.

Alegando que a morte da mãe foi prematura, os filhos entraram, em 2005, com ação judicial requerendo indenização por danos morais. Na contestação, a empresa alegou não haver culpa do condutor, pois a pedestre foi imprudente e negligente.

Em agosto de 2009, a então juíza Sérgia Maria Mendonça Miranda, titular da 19ª Vara Cível do Fórum Clóvis Beviláqua, determinou o pagamento de R$ 30 mil. As duas partes recorreram. Os filhos pediram a majoração da quantia e a Rotasol requereu a extinção do processo, defendendo os mesmos argumentos apresentados na contestação.

Ao julgar o recurso (nº 0080223-22.2005.8.06.0001),a 7ª Câmara Cível manteve a decisão de 1º Grau. O desembargador Francisco Bezerra Cavalcante, relator do processo, ressaltou que o falecimento de M.J.C.S. trouxe sofrimento aos filhos.

Fonte: TJCE via site Correio Forense

Movimento de aeroportuários afeta transporte de carga em Viracopos

Universidades precisam formar um advogado gestor

Contran volta atrás e suspende terceira placa por tempo indeterminado

Índia planeja novas tecnologias para o aproveitamento de resíduos

Nova distribuição dos 'royalties' do petróleo é aprovada pelo Senado; texto vai à Câmara

"Após a votação, o presidente do Senado, José Sarney, que comandou a votação, informou que pretende formar em breve uma "comissão de notáveis" para estudar o problema da Federação brasileira a fim de impedir que situação como a votação desta quarta-feira, com divergência entre os estados não se repita."

Política portuária sem rumo

12º Seminário de Negócios Internacionais começa amanhã

Festival Belas Artes terá workshops gratuitos

Cooperativas paulistas são maiores exportadoras

Toda a confusão decorre do ICMS na origem

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Evento analisa os efeitos das boas práticas de governança para empresas familiares

TÍTULO DE CRÉDITO - DUPLICATA - PROTESTO INDEVIDO

TÍTULO DE CRÉDITO - DUPLICATA - PROTESTO INDEVIDO

Comercial e Civil - Duplicata - Causal - Recebimento da mercadoria - Prova - Ausente - Protesto - Indevido - Dano moral.

1 - A duplicata é um título causal, ou seja, está vinculada à origem, só podendo ser sacada com base na obrigação anterior. Se não houve aceite, o título só poderá ser cobrado mediante prova do recebimento da mercadoria pelo comprador. 2 - No que tange ao dano moral, para que surja o dever de reparar, basta o nexo causal entre a conduta da ré e o resultado danoso para o autor. Assim, é desnecessária a prova de prejuízo, pois o simples fato do indevido protesto do título, tornando-se pública mora inexistente, resulta em ofensa à imagem e à reputação, causando desconforto moral que gera o dever de indenizar. 3 - Negou-se provimento ao Recurso.

(TJDFT - 6ª T. Cível; ACi nº 20080110295607- DF; Rel. Des. José Divino de Oliveira; j. 27/4/2011; v.u.)
TROCA DE UNIFORMES - PERÍODO CONSIDERADO COMO JORNADA DE TRABALHO

Colocação e retirada do uniforme - Tempo à disposição do empregador.

Em sendo obrigatório o uso de uniforme, a colocação e retirada deste representam etapas prévia e posterior da prestação de serviços, porém indissociáveis da jornada de trabalho. A troca de uniformes nada mais é do que a execução de uma ordem do empregador. Assim, nos termos do art. 4º da CLT, inclui-se esse período na jornada de trabalho do empregado. Recurso da reclamada a que se nega provimento.

(TRT-4ª Região - 8ª T.; RO nº 0040000-70. 2009.5.04.0202-Canoas-RS; Rel. Des. Federal do Trabalho Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo; j. 20/1/2011; m.v. e v.u.)

CONFUSÃO ENTRE MARCA E NOME EMPRESARIAL - APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE

CONFUSÃO ENTRE MARCA E NOME EMPRESARIAL - APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE

Direito Empresarial - Conflito entre marca e nome empresarial - Tutela da Propriedade Industrial - Marca - Concessão do registro - Precedência - Direito à exploração exclusiva em âmbito nacional - Concorrente - Sede em outra unidade da Federação - Utilização prévia da marca como nome empresarial - Irrelevância - Recurso não provido.

Marca é um sinal distintivo, suscetível de percepção visual, que identifica, direta ou indiretamente, produtos e/ou serviços. O registro da marca está condicionado, entre outros, à ideia de novidade relativa, não se exigindo do empresário que crie sinal ou expressão linguística, mas apenas que lhe dê nova utilização, ainda não empregada. Já o nome empresarial é aquele utilizado para identificar o empresário, enquanto no exercício de atividade econômica, ou seja, enquanto a marca identifica produtos ou serviços, o nome empresarial identifica o empresário. Com relação à tutela, a proteção ao nome empresarial se estende ao limite geográfico do Estado em que se encontra registrado na Junta Comercial. A proteção da marca, por sua vez, registrada no INPI, vale em todo o território nacional. Além disso, a tutela da marca tem efetividade apenas com relação ao ramo mercadológico do titular do registro (Princípio da Especificidade); já o registro do nome empresarial impede que outros empresários, ainda que de outros ramos empresariais, dele se utilizem na consecução de sua atividade econômica. Evidenciado nos Autos que a sociedade empresária autora é detentora do registro de marca identificadora da prestação de serviços de transporte coletivo de passageiros e transporte turístico junto ao INPI, faz jus à tutela inibitória da utilização da mesma por outra do mesmo nicho mercadológico, ainda que esta se utilize da marca anteriormente como denominação empresarial e esteja sediada em outra unidade da Federação. Negaram provimento ao Recurso. De ofício, retificar o dispositivo da sentença.

(TJMG - 16ª Câm. Cível; ACi nº 1.0016.09. 092312-5/001-Alfenas-MG; Rel. Des. Sebastião Pereira de Souza; j. 3/3/2011; m.v.)

Prevenção é palavra de ordem nas questões ambientais

Dono de lojas deve retirar aparelho de ar-condicionado da frente de prédio

Luiz Henrique: relatório do Código Florestal será lido dia 25 em duas comissões

SC envia missão para abrir mercados japonês e coreano de carne suína

“O mercado de carne suína da Coreia e do Japão só pode ser atendido por Santa Catarina, porque é o único estado livre de febre aftosa sem vacinação”,

PALESTRA OAB JOINVILLE - 09/11 - CONTRATOS ELETRÔNICOS E RESPONSABILIDADE CIVIL

A Coordenadoria de Capacitação da OAB Joinville, informa e convida a todos advogados, estagiários e acadêmicos para participar da palestra "CONTRATOS ELETRÔNICOS E RESPONSABILIDADE CIVIL NA CONTRATAÇÃO POR MEIO ELETRÔNICO", a se realizar dia 09/11/2011, conforme dados abaixo:

MINISTRANTE: ANA AMELIA MENNA BARRETO

BREVE CURRÍCULO: Advogada. Mestre em Direito. Professora da FGV - Fundação Getúlio Vargas. Presidente da Comissão de Direito e Tecnologia do IAB; Presidente da Comissão de Direito e Tecnologia da Informação da OAB/RJ.

EMENTA DA PALESTRA:

I. Contratos Eletrônicos
- Características; Classificação.
II. Aceitação virtual do contrato
- Validade; local; Forma; Formação; Oferta; Manifestação de vontade; Momento da celebração.
III. Contratos eletrônicos internacionais
- Elementos; Lei aplicável; Eleição de foro; Aplicação tratados internacionais.
IV. Sigilo e fidedignidade da proposta
- Proposta contratação; Envio; Recebimento; Segurança.
V. Entendimento adotado pelo Poder Judiciário
- Casos concretos.
VI. Responsabilidade Civil na contratação por meio eletrônico
- Atendimento ao Código de Defesa do Consumidor; Atividade de risco; Sites de comércio eletrônico de leilão e de compras coletivas.

DATA: 09/11/2011 – 19 às 22:00 horas

LOCAL: Hotel Tannenhoff - Rua Visconde de Taunay, 340 - Joinville/SC

CARGA HORÁRIA: 3 horas/aula

CERTIFICADO: Será fornecido, mediante lista de presença.

PONTUAÇÃO PROJETO JOVEM ADVOGADO: 2 pontos

VALOR INSCRIÇÃO (inclui coffee-break):
a) Advogados e Acadêmicos de Direito: R$ 25,00
b) Outros profissionais: R$ 35,00

INSCRIÇÕES: Diretamente no site da OAB Jonville

Mecânico da Tam receberá indenização por perda auditiva

Pré-Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente é nesta quarta (19/10)

Fórum permanente vai discutir políticas públicas para juventude

"Segundo Rodrigo da Silva, representante do comitê estadual, 53% das pessoas assassinadas no Brasil são jovens entre 16 e 29 anos. Só em Santa Catarina, o número de homicídios nessa faixa etária aumentou 203% nos últimos 15 anos"

A criação de um fórum permanente para a discussão de políticas públicas em prol da juventude foi a principal conseqüência da audiência pública realizada nesta terça-feira (18) pela Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais, de Amparo à Família e à Mulher da Assembleia Legislativa, a pedido do Comitê Estadual da Campanha Nacional contra a Violência e o Extermínio de Jovens. O encontro reuniu dezenas de jovens de todo o Estado, deputados estaduais, representantes da Polícia Civil, Polícia Militar, Pastoral da Juventude, entre outros.

Os participantes aprovaram 17 propostas que servirão de base para o fórum permanente. Desse fórum, será elaborado um plano estratégico para a promoção de políticas públicas em prol da juventude. Entre essas propostas, destacam-se a criação de conselhos de juventude nos municípios e do Conselho Estadual de Juventude, o apoio ao Estatuto da Juventude, que está em trâmite no Congresso Nacional, e o repúdio à redução da maioridade penal.

Segundo a deputada Luciane Carminatti (PT), presidente da comissão, o próximo passo será a formatação desse fórum, com a escolha dos temas e das prioridades que serão discutidas. “Será um fórum que vai contar com a participação de várias entidades, para encaminhar as discussões necessárias para a criação de políticas públicas em Santa Catarina em prol dos jovens, principalmente dos mais carentes”, explicou a parlamentar.

O tema central da audiência foi o elevado índice de jovens vítimas de morte violenta (homicídio, acidente de trânsito e suicídio). Assuntos como discriminação racial, violência doméstica, abuso da autoridade policial e êxodo rural também foram abordados.

Segundo Rodrigo da Silva, representante do comitê estadual, 53% das pessoas assassinadas no Brasil são jovens entre 16 e 29 anos. Só em Santa Catarina, o número de homicídios nessa faixa etária aumentou 203% nos últimos 15 anos. O estado também é o campeão de morte de jovens no trânsito, segundo o DataSUS. “Por trás de cada um desses números, há uma vida interrompida”, lembra.

Durante o evento, foram discutidas as várias causas da violência e do extermínio de jovens. Para o responsável pela Delegacia de Homicídios de Florianópolis, delegado Ênio de Oliveira, a falta de oportunidades para os jovens mais carentes contribui para esse quadro negativo. “Estamos ‘enxugando gelo’ pois a violência não é culpa da polícia, mas da falta de saúde, educação, ocupação”, comentou.

A secretaria adjunta de Justiça e Cidadania de Santa Catarina, Mônica Coimbra Forcellini, lembrou que cerca de 90% dos homicídios registrados no Estado têm envolvimento com o tráfico de drogas. “A solução para isso passa pela educação”, afirmou. Já a secretária nacional de Juventude, Severine Macedo, atribui à pobreza e à exclusão social a violência e o extermínio dos jovens.

O professor José Roberto de Souza Dias, do Instituto Chamberlain de Estudos Avançados, chamou a atenção para o envolvimento da juventude nos acidentes de trânsito. Para ele, os recursos arrecadados com as multas deveriam ser investidos apenas no trânsito, principalmente na qualificação dos instrutores das autoescolas. Ele também criticou o fato do poder público priorizar o transporte individual em detrimento do transporte coletivo.

Os participantes das audiências apresentaram sugestões, que foram transformadas nas 17 propostas, aprovadas por aclamação ao final da audiência. (Marcelo Espinoza)

MPT investiga empresa importadora de lixo hospitalar

Transportadora não deve indenizar seguradora por seguidos roubos de carga

A Transjupira Transportes Rodoviários Ltda. não indenizará a Sul América Terrestres, Marítimos e Acidentes Companhia de Seguros S/A por três roubos de carga de mercadorias da Semp Toshiba Amazonas S/A. Para a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), não foi demonstrada a negligência da transportadora capaz de culpá-la pelos eventos, ocorridos antes da vigência do novo Código Civil.

A ação da Sul América foi primeiro julgada improcedente, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) inverteu o entendimento da sentença. Para o juiz, a autora não demonstrou conduta ou circunstância que indicasse negligência da transportadora apta a contribuir para os roubos, nem que eles fossem previsíveis ou que ocorressem constantemente. Conforme a sentença, os sinistros pagos, ainda que vultosos, integrariam o risco da atividade da seguradora, não podendo ser transferidos à ré.

O TJSP, no entanto, observou que os motoristas viajavam sozinhos e estacionaram próximo de favela, região em que ocorreu a maioria dos roubos, dentro do intervalo de três meses, com modo de operação similar. Para o TJSP, essas circunstâncias indicariam a previsibilidade dos roubos e a necessidade de adotar cautelas como escolta ou rastreamento dos veículos. “A transportadora sequer adotou um plano de rota e paradas em local seguro e vigiado, o que era fácil e rápido de ser implantado”, asseverou o acórdão estadual.

Dever do Estado

O ministro Luis Felipe Salomão esclareceu que no caso, como os fatos ocorreram entre 1996 e 1997, aplicam-se as regras do Código Comercial e da legislação especial. O tema específico é regulado pelo Decreto-Lei 2.681/12, que presume culpa do transportador por perda, furto ou avarias das mercadorias, excetuado o caso fortuito. “O roubo, por ser fortuito externo, em regra, elide a responsabilidade do transportador, pois exclui o nexo de causalidade, extrapolando os limites de suas obrigações, visto que segurança é dever do Estado”, afirmou o relator.

Ele indicou também doutrinas que incluem entre as obrigações essenciais do transportador observar a rota habitual. Assim, não seria cabível atribuir responsabilidade à transportadora por não ter alterado unilateralmente o itinerário, já que a segurada poderia, se necessário, ter proposto sua alteração. Mas, apesar dos roubos, foram pactuados novos contratos sucessivos de transporte das mercadorias

Para o ministro, o fato de os roubos ocorrerem por meio de bandos fortemente armados, com mais de seis componentes, não caracteriza negligência da transportadora. “Não há imposição legal obrigando as empresas transportadoras a contratarem escoltas ou rastreamento de caminhão e, sem parecer técnico especializado, dadas as circunstâncias dos assaltos, nem sequer é possível presumir se, no caso, a escolta armada, sugerida pela corte local seria eficaz para afastar o risco ou se, pelo contrário, agravaria o problema pelo caráter ostensivo do aparato”, completou.

O relator concluiu, citando a jurisprudência pacífica do STJ, que, se não ficar demonstrado que a transportadora deixou de adotar cautelas razoavelmente esperadas dela, o roubo constitui força maior e exclui sua responsabilidade. A decisão restabeleceu a sentença da 20ª Vara Cível de São Paulo (SP), inclusive em relação aos ônus de sucumbência.

Fonte: STJ

Rua Otto Boehm - Joinville

Brado anuncia crescimento no transporte de contêineres

Estivador: a força motriz do porto

ABERTURA DA SANTOS OFFSHORE TEM A PRESENÇA DE AUTORIDADES E EMPRESÁRIOS DO SETOR

Leitura de relatório sobre distribuição dos 'royalties' antecipa debate acirrado nesta quarta

As 100 cidades mais inovadoras do mundo

"Nenhum município do Brasil figurou na lista; maioria das campeãs está localizada nos Estados Unidos"

6 erros que podem acabar com uma franquia

Direto da Redação – TV Transporta Brasil – edição nº 8

Guerra fiscal e os desafios da reforma tributária

terça-feira, 18 de outubro de 2011

ALL anuncia avanço de 16,3% do Ebitda no 3º trimestre

Relatório sobre redistribuição dos royalties deve ser apresentado nesta terça

CCJ aprova projeto que cria novas Promotorias de Justiça nas Comarcas de São José e Camboriú

Santa Catarina é o primeiro estado a aderir ao Programa Minha Casa Minha Vida 2

Ajorpeme participa de criação da Frente Parlamentar da MPE

A diretoria da Associação de Joinville da Micro, Pequena e Média Empresa (Ajorpeme) participa nesta terça-feira 18, na Assembléia Legislativa, em Florianópolis, da solenidade de criação da Frente Parlamentar da MPE. A Frente será presidida pelo deputado estadual Darci de Matos (PSD). O evento ocorre à tarde e estarão presentes, além da Ajorpeme outras AMPEs e a Fampesc.


Fonte: Ajorpeme

O pré-sal de Santa Catarina

Em Joinville, FIESC abre nesta quarta-feira a Powergrid Brasil

Florianópolis, 17.10.2011 - A energia elétrica representa 21% dos custos diretos de produção na indústria de transformação. Durante a Powergrid Brasil, feira e congresso de energia que a FIESC promove a partir desta quarta-feira (19) em Joinville, serão debatidas alternativas para redução do custo do insumo para dar mais competitividade às indústrias.

A feira será realizada no Centreventos Cau Hansen, com a exposição das principais novidades do setor energético em produtos e tecnologia. Paralelo ao evento, que seguirá até sexta-feira (21), será realizado um congresso com painéis sobre maior eficiência no consumo de energia. A feira abre dia 19, às 14 horas, e o congresso, às 19 horas, com palestra do presidente da Celesc, Antonio Gavazzoni, sobre o cenário energético brasileiro até 2020. Veja abaixo a programação completa.

O setor industrial do estado é responsável por cerca de 80% do consumo de gás natural e 50% do consumo de energia elétrica em Santa Catarina. No setor cerâmico, por exemplo, o gás natural representa em média 25% do custo total de fabricação. Aproximadamente 70% da matriz energética brasileira é de fonte hidráulica. Em países como o Canadá, que tem matriz semelhante à brasileira, a tarifa é 64% menor.

Um dos painéis do congresso vai debater a alternativa de compra de energia no mercado livre, onde o consumidor não tem vínculo com distribuidoras e concessionárias. Essa modalidade ainda não muito conhecida vem crescendo e hoje responde por 28% da demanda brasileira. No estado, 98 consumidores industriais estão no mercado livre, um número relativamente pequeno se comparado aos mais de 84 mil consumidores industriais que compram das concessionárias, no entanto, é perceptível a ascensão. De todo o consumo industrial de energia elétrica em Santa Catarina no mês de agosto, 46% foram do mercado livre.

O impacto do custo da energia elétrica na competitividade das empresas pode ser visto por meio de um caso prático. Uma metalúrgica instalada no Brasil, com média de 200 funcionários, que tem consumo de 173,5 mil kWh por mês, paga uma conta de energia elétrica de R$ 69 mil, mostra estudo da Firjan. Uma empresa similar com sede no Japão paga em torno de R$ 47 mil. Com os R$ 264 mil que a empresa do Brasil paga a mais em um ano, ela poderia comprar equipamentos como um torno computadorizado.

Se a comparação for feita com uma empresa do setor plástico de grande porte (600 funcionários) instalada nos Estados Unidos, a diferença chega a 5,4 milhões em doze meses.

Workshops: além da feira e do congresso, serão realizados workshops com apresentação de temas relacionados à eficiência energética. Dia 19, das 17h30 às 19 horas, o diretor comercial da Tradener, Jorge Caliari, vai falar sobre as "oportunidades e opções de contratação de energia com economia e segurança"; no dia 20, das 14h30 às 16 horas, o gerente de vendas da Ecom Energia, Fabricio Ramalho, vai ministrar palestra sobre o tema "mercado livre de energia: como reduzir o custo com energia elétrica e a importância da gestão dessa matéria-prima". Das 16 às 17h30, a programação conta com palestra do engenheiro Isaque Leão, da Rockwell Automation/Jav, sobre "redução de energia utilizando inversores de freqüência, ventiladores e exaustores". Das 17h30 às 19 horas, será realizado um painel sobre "soluções para proteção de circuito Cooper Bussmann". Das 19h às 20h30, Marco Aurélio Ross, diretor de comercialização da Trade Energy, apresenta o tema "maximize os resultados no mercado livre de energia".

Dia 21, das 16 às 17h30, Sandro Bittencourt de Souza, da RBE, vai falar sobre o tema "compra coletiva de energia elétrica no mercado livre". O último painel será das 17h30 às 19 horas, sobre "conceitos de termografia".

A Powergrid Brasil é realizada pela FIESC e organizada pela Messe Brasil, com o patrocínio da Tractebel Energia, SESI e SENAI.

Os convites para o congresso estão disponíveis aqui.

Programação do congresso: http://www.fiescnet.com.br/

Dâmi Cristina Radin
Assessoria de Imprensa do Sistema FIESC
48 3231-4670 / 48 8421-4080

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Infrações podem gerar exclusão do Simples Nacional

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