quinta-feira, 26 de julho de 2012

Início da construção do estaleiro depende de autorização de uso do cais

Noticiário cotidiano - Indústria naval e Offshore

Qui, 26 de Julho de 2012 00:23

O diretor de Estaleiro do Grupo Wilson, Sons, engenheiro naval Adalberto Luiz Renaux Souza, foi o palestrante da reunião-almoço do projeto Tá em Pauta, da Câmara de Comércio rio-grandina, realizado nesta quarta-feira (25). Ele falou sobre a implantação da unidade industrial do Grupo em Rio Grande. E destacou que, para a construção do estaleiro da Wilson, Sons em Rio Grande, na área do Superporto rio-grandino, a empresa já tem a licença ambiental (LI), desde o final de setembro de 2011, e a de dragagem. Também tem o financiamento assinado. Mas não tem a faixa de cais. Isso porque tem uma parte do cais para a qual aguarda, há bastante tempo, autorização de uso. A autorização tem que ser emitida pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU).

Apesar desta dificuldade, Adalberto Souza garante que o empreendimento vai ser executado. Só não tem como definir uma data para o início da construção porque depende da autorização da SPU para o uso da faixa de cais necessária. "Sem ter o cais, não dá para começar o investimento", explicou. A unidade industrial do Grupo Wilson, Sons em Rio Grande terá uma área total construída de 71.759 metros quadrados. O investimento será de US$ 155 milhões. O prazo previsto para execução da obra é de três anos, porém, com um ano de construção a unidade já poderá iniciar operações. O empreendimento é destinado à construção de embarcações de apoio à plataformas marítimas, rebocadores portuários e oceânicos.

O estaleiro deverá gerar 540 empregos na primeira fase e 660 na segunda, totalizando 1.200. O Grupo pretende instalar um centro de treinamento em Rio Grande para preparar novos colaboradores. A ideia é capacitar jovens da região, da faixa etária de 18 a 22 anos. O estaleiro contará com um pátio de peças, oficinas de submontagem e de acabamento, edificação e um dique flutuante para lançamento das embarcações na água. Adalberto Souza ressaltou que as embarcações feitas pela Wilson, Sons têm 60% de conteúdo nacional. A reunião-almoço, realizada no salão nobre da Câmara de Comércio, contou com a participação de empresários, lideranças do Município, autoridades e associados.

Fonte: Jornal Agora

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